A Polícia Civil concluiu a investigação e indiciou três homens pela morte do skatista Bruno Kawan, de 15 anos, que foi assassinado por engano enquanto praticava skate no ginásio Edmílson Jorge, no bairro Dirceu I, em janeiro deste ano.
De acordo com o delegado Bruno Ursulino, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), um dos indiciados foi responsável pelo planejamento e obtenção da arma, enquanto os outros dois executaram o crime. Todos já estavam presos por envolvimento com o tráfico de drogas e têm ligação com organização criminosa. Eles foram presos também por investigação do Denarc, durante uma operação.
Bruno Kawan, conhecido pelo apelido de “De Menor”, foi confundido com outro rapaz que tinha o mesmo apelido e que seria o alvo real dos criminosos. Este rapaz foi ouvido pela polícia e preso, suspeito de envolvimento com organização criminosa.
Segundo a investigação, o verdadeiro alvo esteve na praça onde ocorreu o crime momentos antes dos criminosos chegarem e assassinarem Bruno Kawan. O alvo costumava frequentar a praça. Naquele dia, ele esteve lá, mas saiu poucos instantes antes do crime. Ele e Bruno tinham o mesmo apelido, ‘De Menor’. Muitas vezes, esse apelido não indica menor de idade, mas é usado mesmo assim. Esse detalhe causou o engano na execução, segundo o delegado.
Essa pessoa que eles estavam atrás relatou que dias antes os criminosos foram até a casa dele, falaram com a mãe dele, e por isso ele conseguiu identificar cada um dos envolvidos e suas respectivas participações.
Deixe o Seu Comentário