O Corpo de Bombeiros Militar do Piauí concluiu uma sindicância que confirma a violação do código de ética por parte do sargento Gilvan de Freitas, investigado por agredir a ex-mulher, a jornalista Yara Ataíde. Em decorrência das provas, a instituição anunciou nesta terça-feira (05) a instauração de um Conselho de Disciplina que avaliará a possibilidade de expulsão do militar.
Yara Ataíde denunciou publicamente as agressões físicas e psicológicas que sofreu durante sete anos, incluindo vídeos que mostram o sargento agredindo-a dentro de casa e aplicando um golpe mata-leão na frente dos filhos.O subcomandante Geral do Corpo de Bombeiros, José Veloso, afirmou que o comportamento do sargento não se alinha com os princípios da corporação. Enquanto o Conselho de Disciplina analisará a questão interna, a Polícia Civil investiga possíveis crimes relacionados à violência doméstica.
O Conselho tem um prazo de 60 dias para concluir suas investigações, com possibilidade de prorrogação. Gilvan de Freitas, que atua como motorista na corporação, já foi afastado das atividades, mas voltou a assumir seu cargo e atualmente responde em liberdade.
NOTA
O Corpo de Bombeiros Militar do Piauí (CBMEPI) informa que a sindicância instaurada para apurar os fatos envolvendo o 1º Sargento Gilvan Freitas foi concluída no último dia 30 de outubro.
O Comando do CBMEPI fará a análise da sindicância que, com base nos indícios, poderá culminar em punição disciplinar, ou mesmo em Conselho de Disciplina, conforme previsto no Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado do Piauí (Lei Estadual 7.725/2022).
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