Na manhã desta sexta-feira (11), o desembargador Sebastião Ribeiro Martins, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa da influenciadora digital Milena Pâmela Oliveira Silva, que foi presa durante as investigações da Operação Jogo Sujo 2. A defesa da influenciadora alegou que Milena está grávida e que sua gestação é de alto risco, solicitando sua liberdade por conta dessa condição. No entanto, o desembargador decidiu manter a prisão, destacando que a gravidez ainda está em fase inicial e que não há evidências concretas de que a gestação seja de alto risco ou que precise de um tratamento médico diferenciado no momento.
Na decisão, o desembargador destacou que se trata de uma prisão temporária, com prazo determinado, o que permite que Milena Pâmela continue seu pré-natal após o fim desse período, conforme estabelecido por lei. Ele ainda pontuou que a prisão temporária de Milena foi cumprida na última quarta-feira (09) e que o prazo legal para sua duração não foi ultrapassado, não havendo qualquer ilegalidade na medida.
O desembargador Sebastião Ribeiro Martins também enfatizou que, por se tratar de uma prisão temporária, não há razões suficientes para a soltura da influenciadora neste momento. Ele rejeitou a aplicação de medidas cautelares alternativas, frisando que as possíveis condições favoráveis de Milena, como primariedade, bons antecedentes, residência fixa e trabalho lícito, não são motivos que, por si só, garantam sua liberdade provisória. Segundo o desembargador, há circunstâncias que justificam a manutenção da prisão.
Milena Pâmela, junto a outros cinco influenciadores de Teresina, foi presa temporariamente durante a operação Jogo Sujo II, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro através da promoção de jogos de azar ilegais. Além de Milena, foram presos Douglas Guimarães Pereira Neves, localizado em São Paulo; Pedro Lopes Lima Neto (conhecido como Lokinho); Brenda Raquel; Diogo Macedo (Diogo Xenon) e Letícia Ellen. Na tarde de ontem (10), a influenciadora Yrla Lima, que era considerada foragida, também se entregou à polícia.
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