A Secretaria de Segurança Pública, através da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI), com apoio da Superintendência de Operações Integradas (SOI), Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP) e Polícia Militar, deflagrou na manhã desta quarta-feira (09), a 2°fase da Operação Jogo Sujo que tem como objetivo reprimir a veiculação de jogos de azar ilegais na rede mundial de computadores.
Os alvos são investigados pelos crimes de estelionato, jogo de azar, induzir consumidor a erro, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Durante a ação foram cumpridos 08 mandados de prisão temporária e 22 de busca e apreensão em desfavor de influenciadores digitais nas cidades de Teresina, Timon e Caxias-MA.
De acordo com o delegado Filipe Bonavides, a operação resultou na prisão de 05 pessoas identificadas como, Brenda Raquel Barbosa Ferreira, Pedro Lopes Lima Neto (Lokinho), Milena Pâmela Oliveira Silva, Diogo Macedo Basilio e Letícia Ellen Negreiro de Abreu. Além disso, foram apreendidas armas de fogo, joias, uma granada de luz e som, cerca de R$ 500 mil, 22 veículos, incluindo carros, motocicletas e um quadriciclo. Três alvos da operação se encontram foragidos.
“Esta operação está em andamento há cerca de seis meses, é uma continuidade da primeira fase da “Jogo Sujo”, deflagrada em janeiro deste ano. Gostaria de ressaltar, que essa prática, embora comum, traz sérios prejuízos à sociedade, destruindo famílias e colocando pessoas em situações de desespero, onde muitos chegam a vender seus bens para continuar jogando. Sendo assim, podemos considerar como uma ação extremamente prejudicial à população do Piauí. A DRCI alerta para que as pessoas evitem essas plataformas, que não são regulamentadas nem auditadas”, pontuou o coordenador da DRCI, delegado Humberto Mácula.
O coordenador da DRCI ainda destacou que, durante as buscas e apreensões realizadas na residência de dois policiais militares do estado do Piauí, foi encontrado um celular roubado. O agente de segurança que estava em posse do aparelho foi conduzido à sede da Secretaria de Segurança Pública onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
O delegado Alisson Landin, destacou que a operação terá continuidade e que os envolvidos com essa prática criminosa serão responsabilizados.
“O dinheiro que decorre de atividades ilegais geralmente é “lavado” pelos criminosos com a finalidade de aparentar legitimidade. Os agenciadores entram em contato com os influenciadores oferecendo as condições para a divulgação, como uma espécie de empresa contratando um serviço”, finalizou o delegado.
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