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Sistema Prisional do Piauí enfrenta um cenário de superlotação, conforme aponta o Relatório de Informações Penais (Relipen), que analisou dados entre janeiro e junho de 2024. O estado tem capacidade para abrigar 3.237 presos, mas até o meio do ano já contabilizava 6.979 detentos. Essa situação não é exclusiva do Piauí, sendo um problema recorrente em várias unidades federativas.
No Piauí, 96,31% dos presos são homens, mas as duas unidades femininas do estado, em Teresina e Picos, também enfrentam denúncias de superlotação e maus-tratos. Recentemente, familiares de detentas da Penitenciária Feminina de Teresina denunciaram a existência de uma sala de castigo dentro da unidade.
Este ano, a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) está investindo R$ 143 milhões na reestruturação e modernização do sistema prisional, com o objetivo de criar três mil novas vagas até o final de 2025. Além disso, o estado planeja a construção de um presídio de segurança máxima, com capacidade para 307 detentos e infraestrutura voltada para a ressocialização, incluindo salas de aula, laboratórios de informática e módulos de trabalho.
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